Neste dia 15 de agosto comemora-se o dia das pessoas solteiras. A solteirice como uma condição experienciada por quem está solteiro/a, tem sido estudada com intuito de dar visibilidade a esta condição que, apesar de ganhar uma conotação mais positiva na sociedade, ainda enfrenta desafios em uma "cultura de casais".
O estudo mais recente sobre o tema desenvolvido na UFBA, com auxílio do PIBIC/FAPESB (2015-2016), conta com a coordenação da profa. Dra. Darlane Andrade (Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo) e com as estudantes bolsistas Aline Pinheiro, Samara Amorim e da voluntária Irani Silva (todas do curso de Psicologia da UFBA). A pesquisa objetiva conhecer as vivências socioafetivas de pessoas solteiras, pertencentes à nova classe média e que moram sozinhas em Salvador.
Cada vez mais comum na contemporaneidade, mas ainda pouco estudada, a solteirice emerge de um conjunto de transformações de cunho social, cultural, econômico e comportamental que vem se sucedendo ao longo dos anos, impactando nas configurações das relações amorosas, familiares e nas vivências sociais em geral (ANDRADE, 2012).
Para estudar o tema, aplicamos questionários e realizamos entrevistas com homens e mulheres solteiros/as que moram só em Salvador. A solteirice foi representada também por imagens para solteiros e solteiras entrevistadas, reportando aos aspectos da liberdade, do descompromisso e da solidão que esta condição traz para estas pessoas:
O estudo mais recente sobre o tema desenvolvido na UFBA, com auxílio do PIBIC/FAPESB (2015-2016), conta com a coordenação da profa. Dra. Darlane Andrade (Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo) e com as estudantes bolsistas Aline Pinheiro, Samara Amorim e da voluntária Irani Silva (todas do curso de Psicologia da UFBA). A pesquisa objetiva conhecer as vivências socioafetivas de pessoas solteiras, pertencentes à nova classe média e que moram sozinhas em Salvador.
Cada vez mais comum na contemporaneidade, mas ainda pouco estudada, a solteirice emerge de um conjunto de transformações de cunho social, cultural, econômico e comportamental que vem se sucedendo ao longo dos anos, impactando nas configurações das relações amorosas, familiares e nas vivências sociais em geral (ANDRADE, 2012).
Para estudar o tema, aplicamos questionários e realizamos entrevistas com homens e mulheres solteiros/as que moram só em Salvador. A solteirice foi representada também por imagens para solteiros e solteiras entrevistadas, reportando aos aspectos da liberdade, do descompromisso e da solidão que esta condição traz para estas pessoas:
“Você não fica catando cabelo no ralo todos os dias, você não lava o
banheiro a cada 3 dias, você lava no final de semana! [...] Acho legal essa
falta de compromisso até com as suas atividades de casa e pra mim representa a
solteirice também”. (solteiro, 25 anos, homossexual)
“A imagem representa leveza, liberdade de
movimentos, falta de pudores, um lugar que me permite flutuar e me sentir à
vontade.” (solteira,
31 anos, heterossexual)
“ (a imagem) simboliza todos os
julgamentos que sinto por morar só e ter mais de 30” (solteira, 32 anos, heterossexual)
As diferentes vivências da solteirice para homens e mulheres que moram sozinhos/as representa a complexidade do fenômeno, merecendo atenção em estudos acadêmicos. E o dia dos/as solteiros/as merece ser lembrado para valorização desta condição vivida por milhares de brasileiros/as!
Referência:
Referência:
ANDRADE, Darlane S.V. A
“solteirice” em Salvador: desvelando práticas e sentidos entre adultos/as de
classes médias. Tese. Doutorado em
Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo. Salvador:
Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2012
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