A
solteirice como uma situação ou condição de quem está solteiro/a, faz parte do
cotidiano de muitas pessoas que não se casaram por escolha ou por diversos
outros motivos, e merece ser celebrado principalmente pelo seu significado
estar atrelado à liberdade, de acordo estudos sobre o tema*.
A solteirice
vem sendo desvinculada à ideia de solidão, isolamento social, afetivo e sexual,
e nas práticas sociais, solteiros e solteiras tem construído um estilo de vida
diverso e movimentado! No campo do exercício da sexualidade, chama atenção a
inclusão de dispositivos tecnológicos que facilitam a comunicação entre pessoa
que buscam encontrar alguém para fazer amizade, ter encontro(s) sexual(is)
casual(is), começar uma relação de namoro ou outro estilo de relacionamento. O
tema vem sendo estudado no NEIM/UFBA, no projeto PIBIC: “A solteirice em
estudo: o uso de aplicativos de paquera por solteiros/as em Salvador”.
Neste estudo foram feitas observações nos aplicativos tinder,
happn, grindr, e entrevistas com 126 pessoas adultas de diversas orientações
sexuais. A metodologia utilizada no estudo será apresentada por Marcos Guedes e
Aliane Lima, bolsistas PIBIC, na aula aberta da disciplina “Iniciação
Científica aos Estudos de Gênero II”, ministrada pela profa Darlane Andrade, no
Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade/UFBA, no dia 16 de agosto, às
18:30h na sala 121 no PAF I/ Ondina.
Parte do estudo que trata dos dados
das/os participantes LGBT foi apresentada por Marcos Guedes no evento “A Clandestinidade dos Afetos LGBTs”, no
Conselho Regional de Psicologia da Bahia, em junho deste ano, e pode ser
acessado online:
Esperamos que
solteiras e solteiros desfrutem seu dia!
* Alguns estudos sobre o tema: ANDRADE,
Darlane Silva Vieira. A “solteirice” em
Salvador: desvelando práticas e sentidos entre adultos/as de classes médias.
2012, 312f. Salvador. Tese (Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre
Mulheres, Gênero e Feminismo) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas,
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.
ANDRADE, Darlane Silva Vieira. A solteirice na vida
adulta: reflexões para estudos e atuação na psicologia. In: ANDRADE,
Darlane, DOS SANTOS, Helena, DENEGA, Alessa (org.) Gênero na Psicologia: saberes e práticas. Salvador: Conselho Regional de Psicologia da Bahia, 2016. Disponível em: https://www.crp03.org.br/midia/genero-na-psicologia-saberes-e-praticas
GONÇALVES, Eliane. Vidas no singular: noções sobre “mulheres sós” no Brasil contemporâneo. Campinas, 2007, 275 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007. Disponível em: <http://www.agencia.fapesp.br/arquivos/vidas_no_singular.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2011.
GONÇALVES, Eliane. Vidas no singular: noções sobre “mulheres sós” no Brasil contemporâneo. Campinas, 2007, 275 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007. Disponível em: <http://www.agencia.fapesp.br/arquivos/vidas_no_singular.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2011.
GONÇALVES, Eliane.
Nem só nem mal acompanhada: reinterpretando a “solidão” das “solteiras” na
contemporaneidade. Horizontes
Antropológicos, Porto Alegre, v. 15, n. 32, p. 189-216, jul./dez. 2009.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ha/v15n32/v15n32a09.pdf>.
Acesso em: 10 jun. 2011.
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